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Cuiabá, 26 de Abril de 2025.

Variedade Sexta-feira, 25 de Abril de 2025, 20:19 - A | A

Sexta-feira, 25 de Abril de 2025, 20h:19 - A | A

Feminicídio

Virginia cobra ação de Brasília para o combate de feminicídios

Da redação

Divulgação

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Nesta sexta-feira (25), a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, voltou a se posicionar de forma firme contra o aumento alarmante dos casos de feminicídio no estado e em todo o país. Em um novo apelo, ela cobrou atitude imediata dos senadores, deputados federais e do presidente da República.

“O que está acontecendo é inaceitável. Não é apenas um problema de Mato Grosso, é uma tragédia nacional. O caso da jovem Heloysa foi brutal, e cada novo crime parece ainda mais cruel. Esses agressores precisam ser responsabilizados com rigor, independentemente da idade. Quem escolhe ser feminicida deve sentir o peso da justiça”, declarou Virginia.

A primeira-dama tem sido uma das vozes mais atuantes na exigência por mudanças efetivas na legislação. Segundo ela, o atual cenário exige providências urgentes. “Já passou da hora de Brasília agir. Se os representantes não se mexerem, nós vamos continuar pressionando. A omissão tem custado vidas. O Brasil precisa de leis que realmente protejam as mulheres”, afirmou.

Em tom crítico, Virginia questionou a ausência de medidas mais firmes por parte do governo federal. “Onde está o presidente? Por que não convoca seus ministros, senadores e deputados para reformar a legislação? Isso só depende de vontade política. Quantas mulheres ainda vão precisar morrer até que ele se mova?”, indagou.

Ela também destacou o perfil reincidente dos agressores. “Esse criminoso, Benedito, já tinha passagens pela polícia por violência doméstica e outros delitos. E, infelizmente, não é um caso isolado. A impunidade nasce da fragilidade das leis. Estamos falando de normas criadas há mais de 80 anos, que não refletem a realidade atual. É preciso endurecer as punições”, reforçou.

Virginia Mendes concluiu alertando que muitos feminicidas continuam livres, migram entre estados, falsificam identidades e seguem fazendo novas vítimas. “O sistema penal é falho, ultrapassado e conivente. Se houver vontade política, isso pode ser mudado. Mas precisamos que alguém em Brasília tenha coragem de agir”, finalizou.




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